Nos levantamos nos anos 1990 para lutar contra a grilagem de terras públicas, contra a violência em nossos corpos, contra o abandono do Estado com nossas filhas e filhos e a destruição de nossas matas pelos megaprojetos de exploração das riquezas do país. Conquistamos, “na lei e na marra” políticas de garantia da vida humana e da natureza, sobretudo nos 2000 a 2010, e assistimos, desde 2016, a intensa destruição dos direitos conquistados com a consolidação de uma política de morte, no governo Bolsonaro, com cortes na ordem de 94% do orçamento para a política de enfretamento à violência contra a mulher e de 97% em programas para aquisição de alimentos e 35% do orçamento para políticas ambientais.
Entendemos que as eleições de 2022 nos coloca diante de projetos bem distintos de sociedade e exige de nós posicionamento firme em defesa da vida com dignidade, diversidade e da democracia.
No lugar de armas nas mãos de feminicidas, racistas, lgbtfóbicos, milícias e jagunços; queremos política para direitos das mulheres e diversidade, livros e educação do campo.
No lugar de sigilo e notícias falsas; queremos transparência e acesso às informações públicas.
No lugar de perder mais de 600 mil pessoas para o vírus e para a negação da vacina e de oxigênio pelo governo federal a pais e mães de família que partiram deixando mais de 113 mil crianças órfãs; queremos um SUS que chegue a cada bairro e comunidade do campo e da cidade e política de desenvolvimento humano e seguridade fundamentadas na proteção social.
No lugar da militarização da vida e da política; queremos o fortalecimento da participação popular, sobretudo das mulheres, e da autonomia dos povos tradicionais.
No lugar do desprezo à ciência e ao conhecimento; queremos universidade pública, democrática, gratuita e universal.
No lugar do agronegócio e da omissão diante da fome de mais de 33 milhões de brasileiras e brasileiros; queremos investimento público para soberania alimentar e nutricional, para agricultura familiar, com alimento sem veneno na escola vindo da agroecologia, do extrativismo tradicional e da economia solidária.
No lugar da perseguição e extermínio impune de defensores e defensoras de direitos; queremos prioridade no orçamento para políticas de reforma agrária, titulação e demarcação de territórios originários e tradicionais.
No lugar de recordes de grilagem e de desmatamento e queimadas da Amazônia e Cerrado; queremos combate aos Crimes Ambientais, proteção para nossas matas, mares e rios e livre acesso aos povos e comunidades tradicionais que neles vivem como guardiães e garantem a vida no planeta.
Onde houver desespero, que eu leve esperança, e por esperançar um Brasil em que lutar e viver não sejam crimes é que somos Lula 13 Presidente!
Movimento Interestadual de Quebradeiras de Coco Babaçu
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