Centro de Formação

O Centro de Formação das Quebradeiras de Coco Babaçu é uma iniciativa do Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu-(MIQCB), por meio do Projeto Floresta de Babaçu em Pé, e conta com financiamento do Fundo Amazônia e gerido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A inauguração do espaço foi realizada no dia 2 de maio de 2023, e representa um marco para as mulheres quebradeiras de coco babaçu dos estados do Maranhão, Piauí, Pará e Tocantins.

O público-alvo do Centro de Formação são mulheres quebradeiras de coco babaçu adultas e jovens, quilombolas, indígenas, agroextrativistas e jovens originários destas famílias e residentes nas comunidades tradicionais.

Localização

O Centro de Formação está localizado no Centro Administrativo do Movimento – Casa da Palmeira de Babaçu – Dada e Dijé, em São Luís – MA.

Curso no Centro de Formação

Atualmente, está sendo desenvolvido o curso “Quebrando saberes, elaborando projetos e protegendo a floresta de babaçu”.

O curso tem carga horária total de 300 horas (incluindo aulas presenciais, tempo-comunidade e intercâmbios) e sua metodologia está alicerçada na Pedagogia da Alternância.

A metodologia apresenta uma ação educativa em que a transmissão do conhecimento é desenvolvida em conjunto com ações práticas de pesquisa e experimentações, considerando as especificidades do modo de vida, o que torna a aprendizagem dinâmica, contextualizada e prazerosa.

Cooperativa

Conheça os nossos principais produtos

A Cooperativa Interestadual das Mulheres Quebradeiras de Coco Babaçu (CIMQCB) é uma organização de grupos produtivos comunitários formados por mulheres que coletam e processam o coco babaçu nos estados do Pará, Maranhão, Tocantins e Piauí. A CIMQCB foi fundada em 2009 e está sediada em São Luís, Maranhão.

Compartilhando saberes para lidar com a produção, o beneficiamento e a comercialização dos derivados do babaçu – ou seja, com todas as etapas da cadeia produtiva –, as quebradeiras de coco produzem artesanato, sabonetes, sabão, massa de babaçu, azeite, carvão vegetal, óleo e resíduo para ração animal. São produtos naturais, elaborados sem o uso de conservantes e de agrotóxicos e sem a prática da derrubada e queimada de florestas de babaçu. No entanto, tais produtos necessitam de uma política de preços que seja justa e de um mercado que reconheça sua qualidade, valor e especificidades.

O MIQCB tem procurado sensibilizar consumidores, mostrando que quem compra os produtos destes empreendimentos comunitários colabora para a preservação das florestas secundárias de babaçu, o fortalecimento dos princípios da economia solidária e a geração de trabalho e renda para mais de 300 mil mulheres extrativistas, fortalecendo a mobilização social, o modo de vida e a autonomia econômica das mulheres. 

Principais produtos

Azeite de Babaçu

Resultado de uma atividade extrativista 100% natural e 100% artesanal, o azeite de babaçu possui uma qualidade superior aos óleos fabricados industrialmente e pode ser utilizado em pequenas quantidades na alimentação diária. Sua cor pode variar de um tom mais claro a um mais escuro, dependendo da forma como é extraído, mas seu cheiro e sabor característicos sempre proporcionam um delicioso gosto de amêndoas torradas. Nas questões fitoterápicas, o azeite de babaçu ainda pode ser utilizado como purgante ou xarope.

Sabonete de Babaçu

O sabonete de babaçu é produzido pelas mulheres quebradeiras de coco de forma artesanal e sem uso de aditivos. Composto por açúcar, soda neutralizada, essência e 100% de óleo de babaçu, este produto tem alcalinidade controlada e possui uma alta taxa de saponificação, qualidade que determina uma melhor limpeza e hidratação da pele e dos cabelos. Especialistas ainda chamam a atenção para seu poder cicatrizante e sua capacidade de conservar a pele sem manchas. De cor branca ou amarelada, o sabonete de babaçu é comercializado em dois tamanhos, 25g e 90g.

Sabão de Babaçu

Produzido artesanalmente, este sabão é composto por 100% de óleo de babaçu, sem mistura de sebo ou de qualquer outro tipo de produto semelhante. Comercializado em barras de 500g e 1kg, em cores variadas ou natural, sua fragrância pode ser a do próprio óleo de babaçu ou de outras essências, como eucalipto, pinho, jasmim e lavanda.

O sabão de babaçu tem um excelente rendimento, especialmente, para lavar roupas, louças e alumínio.

Óleo de Babaçu

Extraído das amêndoas do coco babaçu, este óleo de alto teor de ácido láurico tem odor e sabor suave característico. É muito utilizado pela indústria de alimentos para a fabricação de margarinas, óleo comestível, gordura vegetal, amido e gorduras especiais, e pela indústria química na produção de sabão, sabonete, shampoo, glicerina, ácidos graxos, velas, etc. De todos os óleos vegetais de uso industrial, o óleo de coco babaçu tem o mais alto índice de saponificação e o mais baixo valor de iodo e refração, o que também o qualifica para o preparo de pomadas cremosas.

Farinha de Babaçu

Rica em amido, vitaminas e sais minerais, a massa de babaçu pode ser utilizada em bolos, tortas, vitaminas e sucos de frutas. Também conhecida como mesocarpo de babaçu ou simplesmente pó de babaçu, essa farinha possui propriedades anti-inflamatórias e analgésicas. Portanto, é indicada para o tratamento de reumatismo, artrite reumatoide, úlceras, tumores e inflamações em geral, especialmente no útero e ovário. Rica também em fibras, a massa de babaçu ainda é recomendada na prisão de ventre e colite.

Artesanato de Babaçu

O artesanato produzido pelas mulheres quebradeiras de coco é feito essencialmente com a palha da palmeira de babaçu. São bolsas, jogos para pratos, esteiras, abanos, cestaria em geral, chapéus e peneiras, que por vezes ainda ganham um refinado acabamento feito com a fibra do buriti. A partir da riqueza e da diversidade florestal das regiões onde vivem, estas mulheres também produzem colares, pulseiras e brincos. Biojoias feitas do endocarpo do babaçu e de sementes variadas, como caqui, olho-de-boi, buriti, pajubão, pajubim, açaí, bacaba, feijão brabo, fedegoso e jatobá.

Faça contato e peça o seu produto!

A CIMQCB tem a sua sede central em São Luís (MA), e as filiais estão localizadas no Estado do Tocantins (município São Miguel), Pará (município São Domingos do Araguaia), Piauí (município de Esperantina) e no Estado do Maranhão (nos municípios Imperatriz, Viana e Pedreiras.)

E-mail de vendas: babacuprodutos@miqcb.org.br 

Telefone: (98) 3268-3357 | 3221-4163

Fundo Babaçu

O Fundo Babaçu é mais uma conquista das mulheres do Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu (MIQCB). Nasceu em 2012 da experiência do movimento com o Fundo Rotativo de Microcréditos, gerido e acessado pelas mulheres para o desenvolvimento de pequenos projetos agroextrativistas de geração de renda. 

​Desde sua criação, o Fundo Babaçu lançou nove editais, capitalizando valores para realização de projetos socioambientais por grupos e organizações comunitárias de quebradeiras de coco babaçu. Hoje, o fundo é gerido de forma participativa pelo Comitê Gestor do Fundo Babaçu, que envolve diversas organizações parceiras do movimento.

Em um cenário de diversos conflitos socioambientais – vivenciados pelas quebradeiras de coco babaçu em suas comunidades para reprodução do seu modo de vida e conservação da floresta – e de uma histórica exclusão de comunidades tradicionais e grupos comunitários no acesso a fontes de recursos voltadas a projetos socioambientais, o Fundo Babaçu tem entre seus objetivos:

  • Promover e operacionalizar o acesso a recursos de caráter não reembolsável para ações de agricultura e extrativismo de base agroecológica e econômico-solidária;
  • Apoiar ações voltadas à  segurança alimentar e nutricional e geração de renda, para a melhoria da qualidade de vida de povos e comunidades tradicionais e outras comunidades que vivem em regime de produção familiar nos babaçuais;
  • Incentivar a conservação da sociobiodiversidade existente nas florestas de babaçu,  por meio da ampliação do acesso a fontes de recursos e de políticas públicas; 
  • Apoiar e promover a mobilização comunitária e o fortalecimento organizacional e institucional das organizações de base, visando melhorar sua capacidade de incidência política, bem como o desenvolvimento de capacidades em gestão de projetos socioambientais.

Acesse aqui os Editais:

8º Edital – FUNDO AMAZÔNIA – Pará, Tocantins e Maranhão:

8º Edital FUNDO BABAÇU_2024

​Acesse o Edital e anexos do 9º Edital do Fundo Babaçu

9° EDITAL DE CONVOCAÇÃO_FUNDO BABAÇU (1)Baixar

9° EDITAL DE CONVOCAÇÃO-Orçamento detalhado (1)Baixar

ANEXO A – FORMULÁRIO DE PROJETOS DO FUNDO BABAÇUBaixar

ANEXO DBaixar

ANEXO C – ORÇAMENTO DETALHADOBaixar

Acesse aqui o roteiro para projetos de demandas espontâneas do Projeto Baqueli

DEMANDA ESPONTÂNEA DO PROJETO BAQUELI

Cadernos e Cartilhas do Fundo Babaçu:

FUNDO BABAÇU: Editais 06 e 07 estão com inscrições encerradas

O Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu (MIQCB), por meio do Fundo Babaçu, comunica que os Editais de nº 06 e 07, encerraram suas inscrições no dia 08/08/2023 (terça-feira).

O edital de nº 06 contou com recurso de R$ 1.600,000,00 (um milhão e seiscentos mil reais) apoiados pelo Fundo Amazônia, geridos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O Edital foi destinado para os municípios do Maranhão, Pará e Tocantins.

Com apoio do Fundo Amazônia, o Fundo Babaçu recebeu 27 projetos, distribuídos nas categorias Curingas (11), Capota (06) e Pindova (10), totalizando R$ 2.483.519,41 reais.

O Edital de nº 07 foi destinado para o Estado do Piauí e contou com recursos de R$ 220.000,00 da Fundação Ford. Foram entregues 08 propostas, sendo 05 curingas, 02 capotas e 01 Pindova.

As propostas recebidas estão sendo analisadas pelo Grupo Gestor do Fundo Babaçu, seguindo os critérios exigidos pelos Editais.

Ao todo, serão destinados de R$ 1.820.000,00 (um milhão, oitocentos e vinte mil reais) para apoiar projetos de grupos ou organizações comunitárias atuantes em comunidades agroextrativistas de quebradeiras de coco babaçu, nos estados do Maranhão, Pará, Tocantins e Piauí.

Fundo Babaçu – tem como objetivo contribuir para autonomia e qualidade de vida das quebradeiras de coco babaçu e suas comunidades tradicionais, com a conservação da biodiversidade existente nas florestas de babaçu, por meio da ampliação do seu acesso a fontes de recursos e promoção do fortalecimento das organizações de base comunitária a partir do desenvolvimento de capacidades em gestão de projetos socioambientais, nos estados do Pará, Piauí, Tocantins e Maranhão situadas em regiões de babaçuais.

Quebradeiras de coco Babaçu do MIQCB floriu Brasília na 7º Marcha das Margaridas

Brasília ficou florida com as ruas tomadas por mais de 100 mil Margaridas do campo, da floresta, das águas e das cidades, na manhã desta quarta-feira (16/08). As quebradeiras de coco babaçu dos estados do Maranhão, Pará, Piauí e Tocantins, que são acompanhadas pelo Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu-MIQCB, não ficaram de fora da maior ação política de mulheres da América Latina. Com suas bandeiras, chapéus de palha, faixas, com seus cantos, batuques e toda a garra e energia, as Margaridas percorreram um trajeto de aproximadamente 6 quilômetros, na luta pela reconstrução do Brasil e por uma sociedade do bem viver.

A 7ª Marcha das Margaridas foi realizada nos dias 15 e 16 de agosto, em Brasília-DF e abordou o tema: Margarida em Marcha pela Reconstrução do Brasil e pelo Bem Viver. O primeiro dia começou com uma agenda política muito importante: uma Sessão Especial no Senado Federal, em Homenagem a Marcha das Margaridas. Mais de 120 margaridas encheram a plenária do Senado para participarem desse momento, e assistiram aos discursos de parlamentares, onde muitos falaram sobre a história de luta de Margarida Alves e das mulheres que viajaram de diversos lugares do Brasil para participarem da 7ª Marcha e representarem as reivindicações de milhões de mulheres do campo, das florestas e das águas.

As coordenadoras do Miqcb, Maria Alaídes de Sousa (Maranhão), Ednalva Ribeiro (Tocantins), Cledeneuza Maria Bizerra (Pará) e Maria de Jesus Silva (Piauí) participaram da solenidade.

Ao longo do dia, a programação concentrou no Pavilhão de Exposição do Parque da Cidade e contou com realização de oficinas temáticas e lúdicas, rodas de conversa sobre temas de interesse, tendas de cura com massagens e terapias integrativas, atividades autogestionadas pelas entidades parceiras da Marcha, apresentações culturais dois grandes painéis temáticos: Soberania alimentar e agroecologia como o caminho para a superação da fome e Reconstrução do Brasil para o Bem Viver com a participação política das mulheres: desafios e perspectivas.

Durante a programação as quebradeiras de coco das seis Regionais do Miqcb contribuíram com várias temáticas, com destaque para os painéis: Proteção da Natureza com Justiça Ambiental e Climática; Autodeterminação dos Povos com Soberania Alimentar, Hídrica e Energética e Democratização de Acesso à Terra e Garantia dos Direitos Territoriais (Tribunal das Mulheres); Democratização do Acesso à Terra e Garantia dos Direitos Territoriais e Maretórios.

“Estamos aqui representando quebradeiras de quatro estados: Maranhão, Pará, Tocantins e Piauí para reivindicar, junto com milhares de mulher, a reconstrução do Brasil e o Bem Viver para todas nós. Queremos educação de qualidade e contextualizada, direito à saúde, preservação do meio ambiente, dos nossos babaçuais. Estamos aqui para reforçar que onde tem uma palmeira em pé, tem uma mulher”, declarou Maria Alaídes, coordenadora geral do MIQCB.

Um dos destaques da Marcha das Margaridas foi a Mostra Nacional da Produção das Margaridas. Um espaço onde foi exposto diversos produtos que identificam a cultura, o modo de vida, o território e demais características das guardiãs dos saberes e dos seus modos de produção da vida. No espaço ocorreu ainda troca de sementes e rodas de conversa. O Miqcb, por meio da presidente da Cooperativa Interestadual as Quebradeiras de Coco Babaçu-CIMQCB, Maria do Rosário apresentou a história das quebradeiras e os produtos das quebradeiras de coco: azeite, óleo, biscoito, sabonete e outros produtos.

Na manhã do segundo dia (16/08), mais de 100 mulheres percorreram cerca de 16 km até a Esplanada dos Ministérios onde foram recebidas presidente Luiz Inácio Lula da Silva e suas ministras e ministros de Estado onde fizeram anúncios importantes em resposta à Pauta da Marcha das Margaridas, entregue em 21 de junho ao governo federal.

A ministra da Mulher, Cida Gonçalves fez os seguintes anúncios:

– Assinatura da portaria reinstalando o Fórum Nacional de Políticas para as Mulheres Agricultoras do Campo, da Floresta e das Águas;

– Assinatura da portaria garantindo um Fórum de Discussão para questão das mulheres Pescadoras, Marisqueiras e das Águas para fechar uma política nacional para esse setor junto ao Ministério da Pesca;

– Colocar 270 unidades móveis, carros, vans e veículos que possam chegar a qualquer lugar, com profissionais de saúde, de delegacia e outras áreas necessárias, sob responsabilidade dos municípios;

– Instalação da portaria que trata da Ouvidoria Itinerante;

– Trabalho junto aos Correios para que as mulheres possam mandar cartas que cheguem direto ao gabinete da ministra.

O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Paulo Teixeira, também fez anúncios importantes:

– 90 mil quintais produtivos;

– 25 milhões de ATER para prática agroecológica, metade destinada a mulheres;

– Lançamento do Programa Cidadania e Bem Viver, junto com os Ministérios do Trabalho, das Mulheres e da Previdência, para retomar o Programa Nacional de Documentação da Mulher Trabalhadora Rural, criado no primeiro mandato do Lula;

– Lançamento do programa emergencial de Reforma Agrária, para assentar 7.200 famílias, sendo 5.700 com novos assentamentos e 1.500 com crédito fundiário;

– Regularização de 40 mil famílias em assentamentos;

– Duplicação dos pontos das mulheres, que terão 10 pontos a mais que homens, para entrar no Programa de Reforma Agrária;

– R$ 300 milhões para crédito de instalação para as famílias da reforma agrária;

– Decreto que cria grupo de trabalho pra construir o Plano Nacional de Juventude e Sucessão Rural;

– Instituição da Comissão Nacional de Enfrentamento à Violência no Campo;

– R$ 100 milhões para compra de leite, e iniciar um processo de aumento de produtividade da cadeia de leite no Brasil.

No ato de encerramento da 7ª Marcha das Margaridas, o presidente Lula assinou vários decretos:

– Instituição do Programa Quintais Produtivos para Mulheres Rurais;

– Decreto sobre seleção de famílias e retomada da reforma agrária;

– Instituição da Comissão de Enfrentamento à Violência no Campo;

– Instituição do Grupo de Trabalho Interministerial para o Plano Nacional de Juventude e Sucessão Rural;

– Instituição do Programa Nacional de Cidadania e Bem Viver para as Mulheres Rurais;

– Instituição do Pacto Nacional de prevenção aos feminicídios;

– Retomada da Política Nacional para os Trabalhadores Rurais Empregados;

– Retomada do programa Bolsa Verde, de apoio à conservação ambiental.

“É uma alegria enorme estar aqui mais uma vez. A felicidade é ainda maior por poder assinar, na frente de todas vocês, esses atos que convergem para a autonomia e inclusão produtiva das mulheres rurais. A retomada da reforma agrária com atenção especial às famílias chefiadas por mulheres. Os quintais produtivos para segurança alimentar e nutricional. O estímulo maior à agroecologia para produção de comida de verdade, saudável, sem agressão ao meio ambiente. O acesso à terra, à titulação, ao crédito, equipamentos e todo apoio necessário para plantar e produzir cada vez mais. Prioridades definidas por vocês, demandas que temos o prazer de atender, para que as mulheres do campo, floresta e águas possam viver com dignidade, tendo assegurados seus direitos civis, políticos e sociais”, declarou o presidente Lula.

Bastante emocionada, Mazé Morais, secretária de Mulheres da CONTAG e coordenadora geral da Marcha das Margaridas, emocionou até o presidente Lula com sua fala. Ela explicou que a Marcha das Margaridas deste ano tem um significado muito grande. Foram quatro anos, muitas reuniões, muitas conversas nos roçados, nas beiras dos rios.

“Estamos com muita expectativa, esperança, porque dizemos que essa Marcha de 2023, diferente da Marcha de 2019, que foi a marcha da resistência, essa é a da reconstrução do Brasil e do bem viver.” E completou: “A lindeza da Marcha não é só esse momento de coroação de todo o processo de formação e mobilização que fizemos na base. Foram muitos momentos, nossa pauta foi construída coletivamente com a Comissão e várias organizações parceiras, essa que é a lindeza da marcha. Tenho certeza que não somos somente 100, 200 mil mulheres. Somos milhões que viemos pra cá e estão nos estados. E ver o presidente da República pra nós é uma alegria muito grande. Realmente queremos te agradecer muito”.

Marcha das Margaridas: Miqcb participará da maior ação de mulheres da América Latina

Cerca de 300 mulheres quebradeiras de coco babaçu dos Estados do Maranhão, Pará, Tocantins e Piauí, que fazem parte do Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu – MIQCB participará da 7ª Marcha das Margaridas, a maior ação política de mulheres da América Latina que acontecerá nos dias 15 e 16 de agosto, em Brasília. A expectativa do evento é reunir mais de 100 mil mulheres do campo, da floresta, das águas, extrativistas, quilombolas, indígenas e também mulheres da cidade.

A programação inicia no dia 15 de agosto com diversas atividades simultâneas, com oficinas, debates, rodas de conversa, exibição de vídeos, práticas integrativas e complementares em saúde, apresentações culturais, plenárias, entre outras. A abertura política será no dia 15, às 17 horas, no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, em Brasília. No dia 16/08, (quarta-feira) haverá a grande marcha, saindo do Parque da Cidade até a Esplanada.

A Marcha das Margaridas acontece a cada quatro anos e neste ano terá como lema “Pela Reconstrução do Brasil e pelo Bem Viver”. A ação é coordenada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (CONTAG), pelas Federações e Sindicatos filiados e por 16 organizações parceiras, dentre elas o Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu-MIQCB.

Durante a caminhada as quebradeiras de coco babaçu dos Estados do Maranhão, Pará, Piauí e Tocantins se unirão a milhares de mulheres para denunciar crimes ambientais, queimadas e derrubadas de babaçuais, violência contra mulheres nos territórios, além de reivindicar por vida saudável com agroecologia e segurança alimentar, educação de qualidade, defesa da biodiversidade e outros direitos.

Saiba mais sobre a Marcha das Margaridas

A Marcha tem como força inspiradora a luta de Margarida Maria Alves, uma mulher trabalhadora rural nordestina e líder sindical, que rompendo com padrões tradicionais de gênero ocupou, por 12 anos, a Presidência do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Alagoa Grande, na Paraíba.

Por lutar pelo direito à terra, pela reforma agrária, por educação, por igualdade e por defender direitos trabalhistas e vida digna para trabalhadoras e trabalhadores rurais, Margarida Alves foi cruelmente assassinada na porta da sua casa, no dia 12 de agosto de 1983.

Seu nome se tornou um símbolo nacional de força e coragem cultivado pelas mulheres e homens do campo, da floresta e das águas. É em nome dessa luta que a cada quatro anos, no mês de agosto, milhares de Margaridas de todos os cantos do País marcham em Brasília, num clamor por justiça, igualdade e paz no campo e na cidade.

Mulheres do Nordeste com a boca no mundo: Miqcb participa de oficina sobre desafios da comunicação

“Quem conta seus males espanta?” Essa foi a pergunta-título que norteou os três dias de encontro de mulheres de movimentos sociais do Nordeste para debater os desafios da comunicação nas suas lutas. Realizado entre os dias 02 e 04 de agosto na CESE, a oficina reuniu 35 mulheres de 19 organizações para debater, compartilhar experiências e construir na prática novas ferramentas e possibilidades para a comunicação dos movimentos populares. O Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu-MIQCB foi representado pela coordenadora, Marinalda Rodrigues e a assessora de comunicação, Claudilene Maia.

O evento foi desenvolvido pela CESE em parceria com a Revista Afirmativa e faz parte do Programa Doar para Transformar (Giving for Change), iniciativa que tem o objetivo de fortalecer a influência dos movimentos sociais nas relações de poder entre Norte e Sul Global no âmbito da defesa de direitos.

No caso da CESE, o objetivo do programa Doar para Transformar passa pelo fortalecimento das mulheres do Nordeste. Segundo Viviane Hermida, assessora de projetos e formação da entidade, a oficina busca fortalecer a atuação destas organizações também no âmbito da comunicação.

“Nós sabemos que a comunicação é muito chave em vários aspectos na vida das organizações populares, seja para fazer incidência política, denunciar violações de direitos ou mesmo para fazer mobilização de recursos. E todas essas questões são muito importantes nesse programa. No fim, nós queremos que essas organizações de mulheres consigam gerar força política. E a gente acha que a comunicação é mais um elemento que contribui para que elas alcancem essas mudanças que a gente quer ver na sociedade”, explica Viviane.

Mulheres negras, indígenas, da zona rural, das periferias, mães, estudantes, trabalhadoras, LBTs, de terreiro, cristãs, jovens, idosas. São muitas as identidades e experiências que as participantes do curso trouxeram e enriqueceram a formação. Fala Marinalda Rodrigues, do Miqcb ressalta a importância dessa diversidade e da troca entre tantas gerações de mulheres.

“A comunicação faz parte dos processos de mobilização dos movimentos sociais populares. Então, tratar desse tema com vários movimentos de mulheres aqui presente, é muito importante porque precisamos divulgar, comunicar nossas ações para a sociedade e para o poder público”, frisou Marinalda

Teoria e prática para avançar na luta

A oficina foi construída junto com a Revista Afirmativa, veículo de multimídia negra que também compõe a comunidade de prática do Doar para Transformar. Para Alane Reis, co-fundadora da Revista e uma das assessoras da oficina, os movimentos populares têm muitos desafios, mas também trazem importantes experiências no âmbito da comunicação.

“Mesmo a comunicação ainda sendo um aspecto da luta política do movimento feminista, dos movimentos sociais de maneira geral, é muito bom perceber como as mulheres negras, indígenas, estão recorrentemente criando estratégias, organizando seus próprios recursos pra conseguir comunicar suas lutas e fazendo isso de uma maneira muito sensível, com uma linguagem acessível, de uma forma que toca as pessoas”, salienta. “Acho que esse é o grande objetivo da comunicação. É tocar, é sensibilizar, é furar barreiras, furar bolhas, é convencer nossos pares também. Mas é principalmente ecoar o discurso da luta dos nossos movimentos”, completa a jornalista.

O encontro combinou momentos de debate – como a discussão sobre a hegemonia na mídia e o papel da comunicação feminista antirracista – com a realização de atividades práticas, como oficina de elaboração de release e gerenciamento de mídias sociais. Além de Alane Reis, outras companheiras trouxeram sua contribuição nos espaços, como Andressa Franco, também da Revista Afirmativa, Ceres Santos, professora de comunicação e ativista, Larissa Santiago, do Blogueiras Negras e Joanna Bennus, do Instituto Odara.

“Digo às companheiras que aqui estão”

As mulheres presentes no encontro também puderam participar do lançamento do documentário “Digo às companheiras que aqui estão” na quarta (02). Produzido pela SOS Corpo e Parabelo Filmes, e dirigido por Sophia Branco e Luís Henrique Leal, a obra conta a trajetória de Lenira Carvalho, liderança popular de Recife e pioneira na luta das trabalhadoras domésticas no Nordeste.

A sala cheia do Cinema do Museu, no Corredor da Vitória, expressou a força da história de Lenira e a emoção das espectadoras com o filme. “É um trabalho muito rico de memória, de resgatar essa linha do tempo e relembrar que hoje em dia ainda tem trabalhadoras domésticas passando por situações difíceis”, salienta Thaynara Gouveia, da Associação das Trabalhadoras Domésticas de Campina Grande, durante a discussão da platéia sobre o filme.

O evento também contou com um debate com Carmen Silva, da SOS Corpo, Sophia Branco, diretora do filme, e Creuza Oliveira, presidenta de honra da Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas (FENATRAD). “O filme é uma memória que comunica o passado, mas nos coloca em condição de fazer uma conexão com o presente para pensar o futuro”, sintetiza Carmen durante a mesa.

NOTA DE ESCLARECIMENTO

O Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu-MIQCB, por meio do Fundo Babaçu, comunica que o e-mail cadastrado para recebimento das propostas dos Editais 6 e 7 do Fundo Babaçu, apresentou problema na capacidade de armazenamento. Após a identificação do problema pela equipe do Fundo, foi imediatamente resolvido.

Contudo, visando a lisura do processo dos referidos Editais, a secretaria executiva do Fundo Babaçu orienta as organizações, cooperativas, associações ou Fundações de Apoio que enviaram propostas e receberam mensagem de que a caixa de e-mail estava cheia e ainda não reencaminharam suas propostas, pedimos para:

– Reenviar a proposta para o mesmo e-mail descrito nos Editais (editalfundobabacu@miqcb.org.br) com cópia para: fundobabacu@miqcb.org.br; e auxiliar.fundobabacu@miqcb.org.br, juntamente com um print da mensagem (caixa de entrada do destinatário cheia) ou a mensagem original que indica o dia e horário do primeiro envio. Desta forma, fica comprovado que a proposta foi enviada no prazo exigido pelo edital: 08/08/2023.

Encontro da Rede de Fundos Comunitários da Amazônia integra programação do ‘Diálogos Amazônicos’

Representantes do Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu – MIQCB e do Fundo Babaçu participaram do ‘Diálogos Amazônicos’, realizado entre os dias 4 a 06 de agosto, no Hangar Centro de Convenções, em Belém-PA. O evento reuniu representantes de governos pan-amazônicos e da sociedade civil para discutir os problemas e soluções para a maior floresta tropical do planeta: a floresta amazônia.

Durante os três dias foram realizados cinco plenárias organizadas pelo Governo Federal, com ampla participação social, e atividades auto-organizadas pela sociedade civil, academia, centros de pesquisa e agências governamentais. Ao final das plenárias foram gerados relatórios que serão apresentados por cinco representantes da sociedade civil aos líderes dos países amazônicos durante a Cúpula da Amazônia, no dia 9 de agosto.

Como parte da Programação foi realizado, no domingo (06/08), o 3° Encontro da Rede de Fundos Comunitários da Amazônia. O Encontro teve como objetivo dialogar sobre os desafios enfrentados pelos fundos comunitários de apoio aos Povos da Floresta (indígenas, quilombolas, agroextrativistas, agricultores/as familiares e demais comunidades tradicionais) e as perspectivas em torno do fortalecimento destes povos que protagonizam a luta em defesa da Amazônia por justiça socioambiental e climática.

A Rede de Fundos Comunitários da Amazônia integra sete fundos que estiveram representados no encontro (Fundo Babaçu, Fundo Dema, Podáali, Fundo Indígena do Rio Negro (FIRN), Fundo Luzia Dorothy do Espírito Santo, Fundo Mizzi Dudu e Fundo Puxirum).

Maria Alaídes, coordenadora geral do MIQCB, explica que a Rede de Fundos Comunitários da Amazônia é composta por fundos que já estão consolidados e realizaram as primeiras chamadas e/ou outras modalidades de doação e outros que ainda estão em processo de construção. “Nesse sentido, o diálogo e a união com outros movimentos sociais é importante para o fortalecimento das ações para manter a floresta em pé, as águas limpas, as espécies preservadas e o equilíbrio ambiental”, pontuou Maria Alaídes.

Recém-criada, a Rede de Fundos quer fortalecer estes mecanismos que se solidarizam com os movimentos de luta e resistência das mulheres, extrativistas, indígenas, quilombolas, e das populações tradicionais do Norte e Nordeste do país.

No domingo (6/8), a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, discursou no painel “Mudança do clima, agroecologia e as sociobioeconomias da Amazônia: manejo sustentável e os novos modelos de produção para o desenvolvimento regional” ao lado do ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, e das ministras do Meio Ambiente da Colômbia, Susana Muhammad, e do Peru, Albina Ruiz. Marina argumentou que uma nova abordagem é necessária para fazer frente à crise climática e suas consequências.

“Agora é um momento de reconhecermos que vamos precisar de novas palavras, novos paradigmas, novas formas de governar. Reconhecendo o saber milenar das populações tradicionais, estabelecendo um novo ciclo de prosperidade que fortaleça a democracia, que combata as desigualdades, mas que faça isso com sustentabilidade”, discursou ela. “O que nós estamos desestabilizando precisa ser estabilizado em novas bases”.

Na plenária que discutiu: Amazônias Negras, sustentável e bem viver, ao lado da ministra Anielle Franco, Maria do Rosário (MIQCB) falou sobre o racismo ambiental e o que significa Amazônia sustentável.

“Nós mulheres pretas, quebradeiras de coco, quilombolas, indígenas estamos sendo mortas pela ganância. Para que tenhamos uma Amazônia sustentável é necessário garantir o direito a segurança das lideranças que lutam em defesa da vida, da regularização dos territórios e pela preservação da floresta em pé”, declarou.

Carta da rede de Fundos comunitários pela Autonomia da Amazônia:

Na ocasião, os representantes dos fundos que estiveram no encontro apresentaram uma carta, onde reafirmam que os povos das florestas precisam destas ferramentas para garantir sua autonomia. Visto que os fundos comunitários se adequam à realidade destas populações. Diferentemente de outras fontes de financiamento, como bancos que impõe regras para aportar recursos, com cláusulas contratuais menos flexíveis, cujo acesso fica impossibilitado para estas populações.


LEIA CARTA:

Participaram do “Diálogos Amazônicos”: a coordenadora geral do MIQCB, Maria Alaídes, a coordenação da Regional Pará: Jucilene Rodrigues, Roselice Rodrigues, Maria do Carmo Cardoso, Maria de Sousa, Maria de Fátima Rodrigues, bem como as companheiras, Maria do Socorro (Tocantins), Maria do Rosário (Baixada Maranhense) e Luciene Dias Figueiredo (coordenação técnica do MIQCB).


FUNDO BABAÇU – É uma conquista das mulheres do MIQCB. Foi criado em outubro de 2012 e o primeiro edital foi lançado em 2013. Até o momento foram lançados quatro editais com recursos na ordem de mais de meio milhão de reais (R$ 519.274,00 mil), beneficiando 41 organizações com projetos socioambientais nos estados do Maranhão, Piauí, Tocantins e Pará. Hoje, o Fundo é gerido de forma participativa pelo Comitê Gestor do Fundo Babaçu, que envolve 16 organizações parceiras.


Os principais objetivos do Fundo Babaçu é promover e operacionalizar o acesso a recursos de caráter não reembolsável para ações de agricultura e extrativismo de base agroecológica e econômico-solidária; incentivar a conservação da sociobiodiversidade existente nas florestas de babaçu, por meio da ampliação do acesso a fontes de recursos e de políticas públicas; apoiar ações voltadas à segurança alimentar e nutricional e geração de renda, para a melhoria da qualidade de vida de povos e comunidades tradicionais e outras comunidades que vivem em regime de produção familiar nos babaçuais, dentre outros.

CÚPULA DA AMAZÔNIA – Começa nesta terça-feira (8) a Cúpula da Amazônia, evento que reunirá chefes de Estado de países amazônicos para discutir iniciativas para o desenvolvimento sustentável na região. Além do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a cidade de Belém receberá os presidentes da Bolívia, Colômbia, Guiana, do Peru e da Venezuela. Equador e Suriname, por questões internas dos dois países, enviarão representantes.

Um dos objetivos da Cúpula da Amazônia, que terminará na quarta-feira (9), é fortalecer a Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), organização internacional sediada em Brasília.

A cúpula tem início após a realização dos Diálogos Amazônicos, evento que reuniu representantes de entidades, movimentos sociais, academia, centros de pesquisa e agências governamentais do Brasil e demais países amazônicos com o objetivo de formular sugestões para a reconstrução de políticas públicas sustentáveis para a região. O resultado desses debates será apresentado na forma de propostas aos chefes de Estado durante a cúpula.

15 anos do Fundo Amazônia: Fundos Comunitários Entrega Carta de reivindicações para ministra

Os 15 anos do Fundo Amazônia foram lembrados nesta segunda-feira (07/08) em Belém do Pará. Ministros, representantes estrangeiros e sociedade civil fizeram um balanço do período e falaram das perspectivas para os próximos anos.

Durante a cerimônia, a Rede de Fundos Comunitários da Amazônia entregou para a diretora do BNDES, Tereza Campêlo, a “Carta da Rede de Fundos Comunitários Pela Autonomia dos Povos Da Amazônia”. A Carta foi escrita por representante de sete Fundos: Fundo Babaçu, Fundo Dema, Podáali, Fundo Indígena do Rio Negro (FIRN), Fundo Luzia Dorothy do Espírito Santo, Fundo Mizzi Dudu e Fundo Puxirum.

LEIA A CARTA:

O Fundo Amazônia foi criado em 2008 para arrecadar dinheiro e investir na prevenção, no monitoramento e no combate ao desmatamento na Amazônia Legal, frente às mudanças climáticas. Noruega e Alemanha são os principais doadores, mas outros países, como Estados Unidos, França, também querem participar. A gestão é feita pelo BNDES, o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social.

Com recursos do Fundo Amazônia, o Fundo Babaçu abriu edital para apoiar projetos socioambientais de quebradeiras de coco babaçu nos estados do Pará, Tocantins e Maranhão. São R$ 1,6 milhão para apoiar até 20 projetos na Amazônia Legal e áreas de babaçuais.

Para o estado do Pará (que não está localizado na área da Amazônia, mas integra o MIQCB), o Fundo Babaçu destinou R$ 220 mil reais para apoiar até 7 projetos socioambientais. O edital conta com apoio financeiro não reembolsável da Fundação Ford. Ao todo, o Fundo babaçu destinou R$ 1.820.000,00 para projetos socioambientais.

Desde 2009, o Fundo Amazônia recebeu aproximadamente R$ 3,3 bilhões em doações, sendo 93,8% provenientes do governo da Noruega, 5,7%, do governo da Alemanha e 0,5%, da Petrobras. Já foram apoiados 102 projetos, que alcançam todos os estados da Amazônia Legal, sendo 6 fora do Bioma, e abrangem desde o suporte a ações estruturantes do Governo Federal (IBAMA, INPE, SFB) até projetos com comunidades tradicionais e indígenas e projetos diretos com governos estaduais da região.

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