Os três dias de debates no Seminário Nacional de Povos e Comunidades Tradicionais (PCT´S): Protagonistas da sua História: avaliando a Política Nacional de PCT”, sobre a preservação da diversidade cultural, a implementação da política nacional de Povos e Comunidades Tradicionais (PCT´S) e a construção de uma agenda comum para o Conselho Nacional com o objetivo de iniciar suas atividades, gerou documentos importantes. Dos participantes do evento foi gerada a Carta denúncia de violação de direito aos povos e comunidades tradicionais de Monte Alegre e um ofício ao Incra, da participação dos procuradores da República, lotados na 6ª Câmara do Ministério Público Federal, foi confeccionado o Termo de Representação, que será encaminhado ao Ministério Público Federal em Bacabal para que tome providências urgentes em relação à conclusão da regularização do território quilombola de Monte Alegre, mediante a situação de conflito enfrentada pela comunidade. Ao longo das matérias produzidas abordaremos a temática de cada a começar pela Carta Denúncia.
Na Carta de Monte Alegre, os representantes de diversos segmentos dos Povos e Comunidades de várias partes do país denunciaram o contexto violento que estão vivenciando e como a união é determinante para a existência. “A nossa união é também uma união pela certeza de que o que nos vincula é o território, sem o território não existimos. A força do que há em nossos territórios, a água, a palmeira, a criação dos animais, a coletividade dentro da individualidade, nosso modo de vida, a possibilidade de ser quem eu sou, inteira/o, tudo isso esta no nosso território. Quando temos nosso território cercado ou cerceado, nos é violado o direito de sermos nós mesmos, de sermos felizes, livres. (confira a carta na íntegra).
MIQCB
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