O monitoramento e a avaliação das ações do projeto Floresta de Babaçu em Pé foi tema de uma oficina realizada pela associação do MIQCB para as coordenadoras e equipe técnica. A oficina foi realizada no dia 19 de junho, ocasião em que a empresa de consultoria Enraízes, responsável pela elaboração e execução do Plano de Monitoramento e Avaliação do projeto, apresentou a versão preliminar do Plano.
Financiado com recursos do Fundo Amazônia, o Projeto Floresta de Babaçu em Pé tem como objetivo contribuir para a proteção das florestas de babaçu e a melhoria das condições do modo de vida das famílias das quebradeiras de coco babaçu nos estados do Maranhão, Pará e Tocantins.
“O monitoramento e avaliação é algo desafiador para movimentos sociais. O objetivo de elaborar um Plano de Monitoramento e Avaliação para o projeto Floresta de Babaçu em Pé visa não só fortalecer a MIQCB, mas também ser referência na forma de atuação”, explica o coordenador técnico da Enraízes, Avanildo Duque.
Durante a oficina, foram realizadas dinâmicas de grupos em que as coordenadoras e equipe técnica da MIQCB refletiram sobre a importância de monitorar e avaliar as atividades e também expressaram os resultados esperados a partir da execução do projeto.
As discussões e informações das quebradeiras de coco babaçu geraram subsídios para finalização do plano de monitoramento e avaliação. “Assumimos um desafio de elaborar um plano que atenda às exigências do financiador e que, principalmente, as mulheres se apropriem ao máximo desta ferramenta. Queremos que este processe também seja de formação e empoderamento para elas”, observou o consultor.
Destinado a comunidades tradicionais de quebradeiras de coco babaçu, o projeto Floresta de Babaçu em Pé, iniciado no segundo semestre de 2018, assegura aporte de recursos financeiros ao Fundo Babaçu para apoio a projetos socioambientais protagonizados por mulheres quebradeiras de coco babaçu e pelas juventudes rurais, propostos por organizações não governamentais agroextrativistas. O projeto também visa promover e fortalecer os processos de gestão institucional e do associativismo e cooperativismo solidário, assim como os processos de capacitação e formação das quebradeiras de coco babaçu e das juventudes rurais.
É compromisso da MIQCB que o projeto seja muito bem executado, com impacto significativo na vida das comunidades agroextrativistas. Neste contexto, o Plano de Monitoramento e Avaliação constitui importante estratégia para a execução do projeto, podendo fazer da MIQCB uma referência em gestão de projetos desta magnitude de maneira inovadora e eficaz.