Comitê Gestor do Fundo Babaçu avalia projetos e reforça compromisso com comunidades tradicionais

Nos dias 23 e 24 de junho, Teresina (PI) sediou a reunião do Comitê Gestor do Fundo Babaçu, reunindo representantes dos estados do Pará, Maranhão e Piauí. O encontro teve como objetivo analisar e refinar os projetos inscritos no 10º Edital do Fundo Babaçu, um importante instrumento de apoio às comunidades extrativistas do território do babaçu. A previsão é de que o resultado final dos projetos aprovados seja divulgado no dia 25 de julho, após o período para ajustes por parte dos proponentes, conforme as orientações da comissão avaliadora.

Para Nilce Cardoso, secretária-executiva do Fundo Babaçu, o momento foi de intensa troca e construção coletiva:
“Estivemos aqui dois dias e meio, onde o Comitê Gestor, que tem reunião semestral, se reuniu para avaliar os projetos apresentados ao 10⁰ Edital do Fundo Babaçu, com financiamento da Fundação Ford. Viemos para Teresina como uma forma de alcançar, de maneira diversificada, as áreas de atuação do Fundo, que são os quatro estados onde atua o MIQCB, Maranhão, Pará, Piauí e Tocantins. Avaliamos projetos, suas possibilidades, suas coerências com os objetivos do edital e do Fundo, em especial para atingir aquelas comunidades de base do extrativismo nos territórios das quebradeiras de coco babaçu. Foram dias de bastante discussão, estudo e reflexão, resultando na pré-avaliação dos projetos. A lista final deve sair até a segunda quinzena de julho para que as organizações sejam comunicadas e possam implementar, principalmente na perspectiva produtiva e de fortalecimento das organizações e dos territórios.”

Evaristo Neto, representante da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), campus Bacabal, destacou o equilíbrio buscado no processo:
“Mais uma vez o Comitê Gestor conseguiu articular as questões técnicas com as políticas, no que se refere à captação de recursos pelos grupos extrativistas. Nosso grande desafio é conciliar a lógica de trabalho das comunidades com a das agências financiadoras, e esse processo foi muito proveitoso.”

Já Maria Domingas Veloso, quebradeira de coco e representante da Associação de Mulheres do Médio Mearim (MA), celebrou a oportunidade de troca:
“Para mim foi muito satisfatório participar como comitê gestor do Fundo. Foi um prazer compartilhar a realidade da minha comunidade e conhecer a das comunidades parceiras. Isso fortalece nossa luta e nossa parceria.”

Além da avaliação dos projetos, o comitê participou do lançamento da Cartilha da Lei do Babaçu Livre, em parceria com a Universidade Federal do Piauí (UFPI), e do lançamento de um filme sobre a vida das quebradeiras de coco, reafirmando o compromisso do movimento em dar visibilidade às lutas e conquistas do território do babaçu.

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